não! não temos de comer tudo o que está no prato

No início da semana passada, decidimos em família passar uns dias por Vilar de Mouros, num hotel ótimo e que recomendamos completamente. Podem ver aqui.

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Vista do pátio da vila em que ficamos alojados.

Mal se chega, a ideia de sossego invade-nos. O hotel está rodeado de floresta e o espaço do hotel tem muito verde, flores lindas, bancos para ficar a conversar e descansar enquanto as miúdas brincam. Tudo bem cuidado e muito sossegado. Ficamos numa vila com dois quartos, muito bem equipada para cozinhar ou fazer refeições simples.

Por estes dias passeamos, e comemos (!) por Viana do Castelo e Caminha. Em todos os sítios fomos recebidos por pessoas simpáticas que gostavam de conversar e brincar com as miúdas. Com boa intenção lá vinha a pressão do “tens de comer tudo!”, “quero ver o prato vazio!”. Pois, … sorrimos… acenamos… e as miúdas, especialmente a mais pequena que anda mais às avessas com a comida, ficavam a olhar para nós, em jeito de confirmação. “Tenho mesmo?!”

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A L. está com esta cara de esquisita mas comeu metade da comida do prato.

Aqui em casa não praticamos a política do prato vazio, por diversas razões!

A primeira, e mais óbvia, é que seria uma luta perdida quase diariamente com a Leonor e um grande desgaste emocional para todos!

Mas nem só por isso. A verdade é que quem faz os pratos das miúdas somos nós e, mesmo que fossem elas, nunca seria ajustado ao apetite. Apetite esse que é variável conforme os dias. Não é porque ontem comeu um prato cheio que hoje vai comer o mesmo, nem a comida é mesma, nem o que comeu ao longo do dia é o mesmo… enfim!

Por outro lado não somos apologistas que as crianças têm de comer muito para estarem saudáveis. O importante é comerem bons alimentos!

Por isso, insisto sempre um bocado com a sopa, nem que seja só um bocadinho. É uma questão de educação para a saúde. Ou comem sopa ou comida que tenha legumes. Mas se não querem tudo, não comem tudo. E se não gostam, não gostam. Mas nós disponibilizamos, oferecemos e incentivamos de uma forma positiva ou através do exemplo. Já aconteceu acabarem por provar  vários alimentos pela simples exposição. Sem pressões ou comentários negativos.

Aqui em casa também não existe comida de crianças e de crescidos. Existe comida! Simples assim!

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A L. com 2 anos e a M. com 3,5 anos a ajudarem a preparar panquecas de alfarroba.

Falamos sobre a comida, deixamos que nos ajudem a preparar algumas refeições simples e conversamos sobre o que é saudável, o que não faz bem e o porquê. Saber mais sobre a comida e promover o interesse pelos alimentos também me parece importante. Ter consciência do que se está a comer.

Desde pequeninas que são muito autónomas a comer! Tenho várias fotos delas pequeninas a comerem com as mãos.

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Leonor, 12 meses
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Matilde, 16 meses

Com a Matilde ainda podíamos falar em sorte… Come bem, interessa-se pelos alimentos, … gosta de comer! Já a Leonor… nem por isso. Tem fases melhores e fases menos boas. E a verdade é que já foi dormir umas quantas vezes sem jantar praticamente nada. Acontece. Não quer e é escusado insistir. Acorda, come o pequeno-almoço e lá segue a vida. E está super saudável, raramente fica doente e é uma criança muito bem disposta. Portanto, nada de preocupante!

É isto!

Daniela

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das coisas mais difíceis de ser mãe

Cá em casa temos muita sorte. Temos a sorte de estar juntos quase todos os dias. De vivermos juntos durante a semana, ao fim de semana, na altura de trabalho, nas férias, nos dias de festa… enfim, … temos a sorte de sermos uma família que está junta.

Às vezes o pai ausenta-se a trabalho por algum tempo. Sempre por períodos muito curtos. As miúdas já estão habituadas a isso, embora sempre que ele demora mais de dois dias a voltar a Matilde já acuse alguma sensibilidade.

Desta vez, o pai está a trabalhar fora por mais dias!

E é difícil gerir tudo sozinha. Estou numa fase de trabalho muito complicada, com o tempo muito contado. Mas que não costuma ser problemático porque habitualmente o pai assegura os fins de dia e tudo se faz. Mas o pai não está!

Tenho-me desdobrado ao máximo, gerido o horário de forma a garantir que estou com elas tempo de qualidade, acordo de manhã bem cedo para trabalhar antes que acordem,… tenho dado colo em dobro, abraços em triplo, conversado, contado histórias, tenho tido a ajuda dos avós e dos tios e tias, … levei-as de fim de semana, brincamos, … tenho tido imensa paciência, gerido birras que nem costumam acontecer… tenho feito tudo o que vou conseguindo, …e de tantas coisas difíceis de ser mãe sozinha, sem dúvida que a mais difícil é que…

não sou o pai! E há alturas que ser mãe não chega!

Daniela

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#tempomaeefilhas

Foi esta a hastag que mais usei por estes dias.

O pai viajou a trabalho e ainda vai demorar a voltar. Era a nossa semana de férias em família que acabou transformada num fim de semana prolongado a 4 e outro a 3, just girls!

Foi a primeira vez que saí sozinha com elas para fora tanto tempo. Ainda houve um momento em que hesitei, pelo facto de poder acontecer alguma coisa e estar sozinha com elas e longe da família. Mas… fico sozinha com elas tantas vezes e desde que escolhesse um sítio com segurança e boas infraestruturas não haveria problema.

No meio de tantas coisas pessoais e profissionais a acontecerem, confesso que este fim de semana prolongado foi ouro, completamente! Foi excelente ter a atenção delas toda só para mim, os mimos todos, os abracinhos, dormir juntas, … ter tempo com tempo lá dentro!

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Escolhemos o Hotel Casino Chaves e foi uma ótima opção! Tranquilo, com piscinas fantásticas (inclusive a enorme piscina interior que foi usada quando o vento incomodou um pouco) e muito espaço verde à volta. Fomos atendidas sempre com imensa simpatia e disponibilidade por todos os funcionários. O restaurante é agradável e os quartos são enormes e muito confortáveis. Vamos voltar de certeza.

Tiramos imensas fotos que mostram como valeu a pena a decisão de ir. Foi difícil partilhar apenas estas.

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E nem foi difícil tomar conta delas. Foi só deixá-las brincar, saltar, fazer amiguinhas e “falar” línguas que não conheciam. Quase não tivemos birras e as negociações habituais foram mais simples.

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Agora é voltar à realidade e resolver uma coisa de cada vez! Com mais energia e paciência (assim espero…!).

Daniela

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uma história, um pequeno tesouro

Livros e histórias… oh, livros e histórias! Respiramos histórias!

Sempre tivemos um gosto especial por livros. Os nossos favoritos…os livros infantis. Ilustrações fantásticas que nos transportam para o imaginário. Textos cuja simplicidade nos comove e nos faz sonhar.

Contar histórias tornou-se ainda mais especial depois de sermos mães. Uma viagem linguística em cada página. Um momento em cada livro. Um deslumbramento partilhado em cada história.

E o piratinha levou-nos mais além. Ser pirata é imaginar e contar histórias todos os dias. Histórias, muitas histórias, tantas histórias! Mas só há pouco tempo, percebemos que o piratinha nos tornou piratas contadoras de histórias.

Sim! Somos contadoras de histórias!

Histórias de piratas, e tantas outras que nos fazem fervilhar com vontade de contar mais uma história.

Ao descobrir o storytelling, a arte de contar histórias, percebemos que o que nos faz contadoras de histórias é contar com o coração!

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Os nossos filhotes absorvem de tal forma esse nosso gosto, a nossa energia, as nossas expressões e os nossos silêncios que até já parecem pequenos contadores de histórias. São muitos os momentos em que ambas partilhamos as histórias que eles próprios inventam ou recontam.

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Somos contadoras de histórias privilegiadas por termos ouvintes tão especiais.

Filhos, maravilhados com mães que gostam tanto ou mais de histórias do que eles, e pequenos piratas, que semana após semana, se encantam com as histórias nas quais são os verdadeiros heróis.

Digam lá se um trabalho em que se é pirata e contadora de história não é MA-RA-VI-LHO-SO!!

Nós achamos que sim!!

Daniela e Sónia

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brincar sem brinquedos…

Ontem fizemos uma festa à Matilde… que correu mesmo bem, mas são dias sempre cansativos… para nós e para elas! Por isso hoje o plano era apenas não fazer nada ou quase nada! Ficar por casa a ver os vários livros que recebeu, dormitar no sofá, brincar…

Mas o sol… o sol convenceu-nos a sair de casa e tomar o pequeno-almoço à hora do almoço, passear a pé pela cidade e gastar alguma energia (delas!!).

bibliotecaInfelizmente, perto de casa não temos parques ou zonas de lazer muito adequadas e seguras para crianças… então lá fomos usar os espaços verdes disponíveis… a zona que envolve a Biblioteca Municipal é ótima. Não há carros, há muito por onde correr, é calma… ninguém usa aquele espaço, nem sei bem porquê! E depois tem paus, pedras, folhas, folhinhas, terra, buraquinhos e outras coisas giras para inventar brincadeiras. Beirinhas para dar saltos, árvores para se esconderem…

terra2E enquanto elas brincam, imaginam e correm a mãe descansa um pouco. Adoro ficar assim, ao sol, só olhar para elas e às vezes para nada… que descanso! E que alegria a delas…

preguiçaVivo com alguma expetativa que a Câmara Municipal se aperceba que, apesar de Felgueiras ser uma cidade pequena e até com zonas mais rurais, quem vive na cidade não tem parques, jardins ou zonas muito adequadas para famílias. Tenho a certeza que espaços há imensos… agora apelo a que haja vontade!

Bom domingo!

Daniela

a Matilde… faz 4 anos!

A Matilde que nasceu tão pequenina… e antes do tempo e, por isso, lutou tanto para viver…

A Matilde que me fez entrar no maravilhoso e desafiante mundo da maternidade…

A Matilde que fala e fala…e fala… e fala.. que tem sempre mais qualquer coisa para dizer…

A Matilde que adora o pai mais do que tudo na vida, mas quando está só com a mãe me enche de beijinhos, mimos e me diz “gosto mesmo muito de ti”…

A Matilde que adora brincar com a irmã ao faz de conta, de bebés, às escolas, às férias, …

A Matilde que é atenciosa e cuidadosa com a irmã, que a ampara em tudo e que lhe diz “não é papatilhas, ouve, SAAAApatilhas, tenta tu”…

A Matilde que adora comer, cantar, dançar, ver livros e contar histórias, passear e descobrir novos sítios, …

A Matilde que adora os avós, as primas e os tios, …

A Matilde que faz mil perguntas e quer saber tudo…

A Matilde que veio recuperar uma data que já era de aniversário na família…

A minha doce Matilde… faz quatro anos!!

A mãe da Matilde… está assim no misto de alegria e angústia, que todas as mães compreendem…

Daniela

 

convite especial

Hoje vimos partilhar convosco uma novidade que nos é muito querida e fazer-vos um convite.

Juntamente com a SeedGo, vamos lançar o nosso primeiro livro com uma história de Piratas e desafios de reflexão fonológica pelo meio, bem ao género das dinâmicas do nosso piratinha.

 

“A história passa-se no cenário da Ilha das Sílabas e a missão do Piratinha é salvar o papagaio Tagarela que, por ser guloso, ficou preso na gaiola da Rainha Suri.

A Rainha Suri já se imagina com uma fantástica coroa de penas coloridas e não está disposta a libertar o Tagarela, a não ser que o Piratinha descubra uma forma de a convencer.”

Este será o primeiro livro da coleção  Aventuras no mar dos sons, que pretende ser um recurso diferenciado na promoção de competências de consciência fonológica, essenciais para a aprendizagem da leitura e da escrita. Cada livro irá apresentar desafios que permitirão às crianças pensarem nos sons que compõem as palavras e, de forma lúdica e dinâmica, adquirir competências metafonológicas.

É com enorme orgulho que vemos um bocadinho do que fazemos chegar a mais crianças e a mais casas.

O nosso lema sempre foi a prevenção e a promoção de competências, a brincar, pois é a brincar que as crianças fazem as suas aprendizagens mais significativas. E sem dúvida, que este será um marco importante do que idealizamos desde o primeiro dia!

Contamos com a vossa presença e apoio. Pois o piratinha não seria o piratinha sem a família, os amigos, as colegas e todos os que acreditam no nosso trabalho.

 

Daniela e Sónia

O livro está disponível para pré-venda Aqui.

 

este domingo…

Este domingo foi assim… Uma história tão simples, mas envolvente, … com a participação de todos. Com sensibilização para a divisão das palavras em sílabas, para a nomeação da primeira sílaba das palavras, para a identificação de palavras que começam com a mesma sílaba, evocação silábica e até análise de alguns pontos articulatórios!! Parece muito? Parece que trabalhamos muito? Mas não… quando as crianças fazem parte da história, da dinâmica criada, tudo fica muito simples e natural…

E conseguimos juntos salvar o natal! Encontramos o gorro do Pai Natal, que nunca sai sem ele e escapamos à Rainha das Neves que nos queria transformar num floco de neve branco, gelado e escorregadio!!

Mais uma iniciativa para potenciar competências de reflexão fonológica essenciais para a aprendizagem da leitura e escrita. E com a presença dos pais!

Obrigada a todos pelo vosso tempo e pelo carinho que recebemos este domingo 🙂

Voltamos no primeiro domingo de fevereiro.

 

 

 

 

piratinha na fnac

No primeiro domingo de cada mês, pelas 11:30h, temos ido à Fnac Kids fazer uma pequena dinâmica com miúdos e graúdos!

A Fnac é uma daquelas lojas que todos gostamos. Tantos livros, tão perto e tão acessíveis.

É fácil chegar, sentar e entrar nas histórias!

E é isso que temos feito por lá… sentar no chão e contar histórias de piratas… um bocadinho das nossas histórias… e com desafios de palavras e sons! Tal como no piratinha, os desafios surgem enquadrados na história, servem para resolver algum problema, construir algo ou ajudar alguma personagem.  E quem tem ido sabe que as histórias fazem parte de uma história maior que estamos a “fazer” ao longo destes meses.

A diferença é que no piratinha os desafios são maiores, muitas vezes permitem a participação individual e são adaptados aos grupos e ao nível em questão. Na Fnac deixamos o bichinho das palavras e dos sons… e podemos partilhar um pouco das nossas dinâmicas.

Tem sido interessante conhecer os papás dos nossos piratinhas e pessoas novas. Tem sido muito gratificante ver que cada vez vem mais gente e que muitos já conhecem o piratinha e vêm com tanto entusiasmo!

A todos o nosso muito obrigada e até dia 3 de dezembro!

Apareçam!

Daniela e Sónia

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piratinha a quatro…

 

Este início de ano letivo está a ser… diferente! Um diferente… bom, um diferente… ainda mais trabalhoso, um diferente… partilhado!

É isso, pela primeira vez o Piratinha deixou de ser o Piratinha da Daniela e da Sónia. E agora, é o Piratinha da Daniela, da Sónia, da Belinda e da Joana!

Tem sido excelente ter uma equipa maior, mais ideias, mais escolas, mais piratinhas 🙂

E a Belinda e a Joana estão super bem integradas. É verdade que para nós foi difícil dar este passo, com tudo o que envolve tornar possível ter mais colegas a trabalhar connosco. Mas não podíamos ter tido mais sorte.

A Belinda e a Joana estão connosco porque são muito competentes, empenhadas, interessadas em saber sempre mais, desenrascadas… fazem sempre um pouco mais do que pedimos e bem mais do que está previsto nos planeamentos. O que para todos é uma enorme tranquilidade.

Mas acima de tudo ambas são muito conscientes, meigas, com um enorme coração e respeito pelas crianças. E isso vale ainda mais do que tudo o resto!

Obrigada por vestirem a camisola, ou por outra, o chapéu!!!

Daniela e Sónia

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